20.11.12

Autocarro.


Já não se avistam as mesmas paisagens porque por cada dia que passa o caminho que formas ou tentas é diferente. Quando pensas que tudo o que faz parte de ti é teu e só teu, quando ninguém te pode ajudar.. Ou até mesmo quando deixas de confiar em todos.
 Tive saudades tuas.
 Dá tua simples prenseça. Não me lembrava do estado em que ficava o meu quarto depois de lá estares, já não me lmebrava da confusão em que as almofadas ficavam e como a cama ficava desfeita devido a todas as guerras e brincadeiras.
 Tinha saudades de te ouvir pedir para pegar na minha guitarra. Tinha saudades de quando me pedias para cantar e mesmo cantando mal dizias sempre que tinha jeito para cantar um certo tipo de musica.
 És incrível e por vezes tenho medo de o dizer. Gosto demasiado de ti e isso já não me destroí, constroi-me.
 Continuas o mesmo.. gordo, parvo, tono, convecido e querido.
 Chegou a minha paragem, o pensamento foi rompido mas nunca esquecido, saí do autocarro e deixei que o vento que levava as folhas velhas das arvores levasse também as lágrimas que guardei em mim.

1 comentário:

  1. Ás vezes, em certos sítios, perco-me a pensar em muitas memórias.

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