Vamos pressistir e insistir sempre, porque se o sentimento existe as palavras, por mais escondidas que estejam, também existem em ti. E se elas se acanharem, permanece calado. O silêncio fala mais que muitas palavras, expressa muitos mais vocabulos do que aqueles que as vibrações das tuas cordas vocais podem originar.

Escrever é simples, é deixar que o coração guie a tua mão, é só permanecer calado no próprio mundo, viver o sentimento, ou então deixa-lo morrer dentro de ti. Quem escreve sente dor e felicidade, porém, a dor sobrepõe a felicidade pelo simples facto de existir por todo o lado. Sendo que toda a felicidade tem dor, toda a felicidade tem um fim e toda a felicidade trás dor.

Hoje senti necessidade do calor, senti falta da brisa quente que fazia com que o meu cabelo se move-se de um modo suave, tal como a tua mão quando deslisa pela minha cara. Sei que, um dia, o suave toque da tua mão se tornará numa memória, uma boa memória. A chuva leva-me para cantos tristes, talvez por isso hoje tenha dado por mim a desejar o sol.

Será que se reduzir as camadas de roupa a temperatura aumetará ou terei mesmo de esperar que as ondas baixem, o mar acalme e o vento deixe de me impedir o andar?