
Por vezes a maneira mais simples de ver o mundo é do avesso. Vê-lo pelo canto do olho e fazer dele um desconhecido do qual jamais se preverá o que possa dizer. Prefiro senti-lo e calca-lo com as mãos, prefiro fazer dele a base da minha eternidade.
Gosto de me observar de modo estranho, confuso e quebrado, porque é mesmo isso que eu sou, alguém quebrada, louca e feita de palavras que fazem de mim cega. Sou feita de borracha, ou pelo menos gostava; Vivo na esperança de um súbito toque; Vivo para aquilo, embora não o queira fazer.
Os meus dias são baseados sempre no mesmo, andam a volta de mesmo e caminham sobre o mesmo.
Penso que posso descobrir mais sobre o mundo do que o mundo de mim e a melhor maneira de o fazer é sentindo o chão que piso não só com os pés, mas sim com o resto do corpo todo.
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