
Sou aquilo que sinto. Escrevo aquilo que penso, ou então, deixo simplesmente que a caneta comande a minha mão e que esta cale o resto do corpo. Fico perdida nas palavras, sabendo sempre tudo o que escrever, perplexa do mundo a parte que construo com tão pouco que pode vir de dentro do mim.
É estranha a claridade que sinto no meio do meu escuro de cada vez que pego num bloco. Porque a escrita sou eu em palavras, a escrita é tudo aquilo que sou e que escondo.
Sou feita de palavras, e se um dia me quiserem tirar o sorriso terão primeiro de tirar todas as letras da minha cabeça, pois eu vivo do que escrevo, ou pelo menos gostaria.
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