3.8.13

Sinto-me vazia, perdida num suspiro fora de tempo. Sou pálida, quase transparente, coração de pedra moldável. Perdida pelo mundo, ocupando o papel de um grau de areia que voa de praia em praia, sem estabilidade.
Tenho medos. Tal como todas as pessoas eu tenho medo, medo de perder tudo o que sonhei construir tudo aquilo para que trabalhei. Tenho medo de perder tudo o que tenho por mera estupidez. Não aguento saber que posso vir a perder tempo demais a estabilizar aquilo que deveria ter sido logo resolvido. Afinal de contas esta ''simples'' lesão irá ter sempre um grande peso na minha vida.

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