
Limpo os olhos, limpo as magoas. Deixo que o vento leve tudo aquilo que se encontra a mais na minha vida, deixo que o mesmo traga algo que me faça feliz e que futuramente também se tornará a mais nela. Na verdade, nada na minha vida dura mais que o suficiente, nada nem ninguém permanece o quanto tempo promete. Lamento tudo isso, lamento o facto de não ser o suficiente para que os outros queiram um sempre. Eu compreendo-me. Eu conheço-me e por isso mesmo não julgo quem me abandona, quem me deixa de parte, a mim e ao meu feitio. Não julgo aqueles que vêm e vão, aqueles que vêm e que ficam durante algum tempo, até arranjarem alguém melhor. Não julgo ninguém, mas se julgasse a primeira pessoa a apontar o dedo seria, definitivamente a mim.
Vou voando de pouso em pouso. Procuro felicidade, ou pelo menos estabilidade.
Não tens de te culpar, todos nós temos o nosso feitio, e se assim não fosse, não teria 'piada'
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