4.11.12

Gigante


 Quantas vezes quis que tivesses presente numa das minhas actuações, num dos meus momentos de libertação, de reflexão. Exprimir tudo o que sinto em movimentos lentos e calmos.
 Ontem foste realmente quem fez de mim aquilo que fui em palco porque só tu chegavas para me deixar com aquele nervosinho que nos ataca segundos antes de entrar em palco. Talvez porque foste a pessoa que mais próxima de mim esteve e nunca me tinha visto naquelas condições, tão calma, tão nervosa, tão simples e tão complexa.
 Foi muito bom reencontrar-te e saber que muito de nós, apesar da ditância, não se perdeu. Foi das melhores coisas voltar a sair contigo numa de amizade, tu sabes que sempre foste o melhor amigo que eu realmente nunca tive e eu senti muito a tua falta em todos os momentos de fraqueza, em todas as vezes que queria chorar e não tinha um ombro onde o fazer e quando o teu braço deixou de me amparar eu cheguei mesmo a cair. Mesmo antes de tudo terminar eu tinha vontade de chorar, vontade de sofrer por ti porque infelizmente nao sabias o que estavas a fazer à tua vida... e não podia, porque sabia que esse motivo para ti não era válido, tu dizias estar bem e que nada fazia mal, nada era prejudicial.
 Fico contente por saber que ainda te lembras do meus vicios, da minha personalidade. Fico contente por ainda seres capaz de me defender e de acima de tudo por te lembrares pelo jeito que tenho desde bebe a adormecer.
 Obrigada por teres voltado a ser quem eras, por te libertares do que te fazia mal, por fazeres as tuas opções e por lutares pelo teu sonho. Gigante.

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