
As minhas palavras passaram da complicação à vista de todos à simplicidade de uma escrita pura e profunda. Talvez porque cá dento paira um nó e, como tu não sonhas nem metade do que aqui vai, não me compreendes, como eu gostava que acontecesse. Mas ainda é muito cedo, não é?
Ás vezes penso que era cedo demais para te dizer que te amo, não é que não fosse verdade, mas talvez assim penses que já sou tua e que me tens sempre que quiseres. Eu não sou assim, não funciono ao ritmo dos outros e desculpa se alguma vez levar muito tempo. Eu tenho medo de confiar, medo de amar, de me entregar. Algo que tu já te deves ter apercebido. Não é por mal, eu queria confiar em ti como já confiei antes, gostava de sentir, sentir e sentir e julgar esse sentimento eterno, mas eu não consigo. Uma vez, no meu passado, deixei-me levar por essa loucura e a única conclusão a que cheguei foi que a queda era bastante grande e que os meus pés não estavam suficientemente assentes na terra para que eu pudesse sobreviver à queda.
Desta vez eu não quero que isso aconteça e por isso, por vezes, prefiro fingir que certos sentimentos me passam ao lado.
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