entrelaçados.

Esta-se a aproximar a nossa data. Não posso dizer que tenho andado a contar os dias ansiosamente como o faria noutros tempos. Na verdade, quem me alertou para esse facto foi ele.
O amor já não é o suficiente para que eu sinta borboletas na barriga de cada vez que ele me pergunta coisas sobre ti e sobre nós. Eu consigo falar do que nos tivemos e sentimos, consigo dizer que te amei como nunca tinha amado antes e que foste das pessoas mais importantes da minha vida. Ele sabe que tu eras das pessoas que eu mais queria na minha vida, sabe que te adoro com tudo o que tenho e que te desejo o melhor de mundo. No entanto, já não há o mesmo amor, tudo o que era exagero passou a algo banal ao qual eu já não chamo de sentimento.
Faríamos dois anos juntos, não sei se te recordas (...) O nosso primeiro aniversário já foi há um ano, nem parece real. Mudou tanta coisa desde ai, ficou tanto por dizer e por viver.
Deixamos a nossa história a meio e eu sei que tão cedo ela não acabará, simplesmente porque ambos sabemos que onde há amor haverá um novo ponto de interrogação devido ao estrago do passado semi-perfeito que tivemos.
Lamento se algum dia me expressei mal perante ti. Lamento as vezes em que cuspi palavras de fúria para o papel. Mas acima de tudo desculpa a forma como te cheguei a ver enquanto pessoa.
Só mais uma coisa, algo que não tem nada a ver comigo. A tua família ama-te de verdade e tu és o ídolo da tua irmã e nunca deixaras de ser um dos maiores orgulhos da tua mãe, john.