
Sinto quente, muito quente. Vivo presente numa realidade paralela, na qual a luz sou em própria. Onde o ar que respiro são as palavras que escrevo entre linhas brancas de folhas inexistentes, porque neste mundo não há escrita, não há dor, no entanto, existe a vontade.
Aqui não há incentivo de um corrida pela praia porque o mar encontra-se em mim e eu deixei de correr contra mim mesma. A lua só existe na mente de quem a vê e o céu não passa da cama onde me deito todos os dias.
É aqui que que vivo sempre que sou abrigada a sobreviver no mundo de todo, onde nada é feito a minha medida. Em mim mesma.
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