
Sinto dor por todo o corpo. Sinto que fiz mais do que o que podia. Dei mais do que devia a alguém que nunca fez parte dos meus planos.
Tive vontade de deixar o treino a meio, de ir embora, virar costas a tudo. Mas quem seria eu se vira-se costas a um desafio? Continuei, até que as lágrimas surgiram nos meus olhos.
«Quero ir para casa. O meu lugar não é aqui».
As costas já não dobram, a perna já não levanta mais e eu sinto-me cansada. Cansada do treino, do dia-a-dia, do hoje e do ontem. As dores corroem o que há três horas atrás era energia e fico indefesa, com vontade de me atirar para a cama, com vontade de adormecer e ir para o paraíso. Mas nem aí ele existe, a realidade atormenta os meus sonhos e assim passo a noite, fria, com dores, com vontade de ser cada vez mais e desejo de não sofrer.
Nunca ninguém disse que isto aí ser fácil. Nunca ninguém disse que ser ginasta era para fracos e como tal tenho que aguentar, sofrer, chorar, gritar porque ser ginasta não é um privilégio.
Ser ginasta é um desafio, um acto de coragem.
Ser ginastica é ter coragem na alma, arte no sangue !
ResponderEliminarmuito obrigada querida, muita força também. espero ainda estar aqui quando apareceres*
ResponderEliminarnão desistas daquilo que tu amas .
ResponderEliminare tu tens essa coragem
ResponderEliminarGostei do blog, sigo*
ResponderEliminarhttp://forareasonnn.blogspot.pt/
sim Tiz é verdade mas o facto de não ter uma amiga como a que tive é tão diferente e ainda não me habituei..
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