11.7.13

se eu escrevesse palavras caras ninguém entenderia, porque eu fui feita para não ser compreendida. Sou um monte de duvidas resumidas a medos que fazem de mim aquilo que sou.
 Sou, em terra, como alguém que se perde no mar, nunca sei o caminho de volta nem a melhor direção a seguir. Procuro muitas vezes o caminho mais longo na esperança de novas vivencias, mesmo sabendo que elas me podem trazer mais dor, mas é assim, tudo em mim me leva a sofrer, tudo é razão para medo.
Se me deixo levar pela brisa que corre nunca sei em que pouso me deva instalar, porque tudo em mim é instável, tudo o que vai em mim não passa da mistura não compreendida de tudo aquilo que penso e escondo, porque mesmo em sonhos eu perco-me algures pelo mundo, algures pelo sonho.

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